Escolhendo um esquema de licenciamento de fontes

08 Outubro 2021   fontes licenciamento

Seguindo adiante em direção ao objetivo de nos tornarmos um provedor comercial de fontes, chegou a hora de definir como as fontes Hipertipo serão licenciadas.

Criadores de fontes com mais experiência e mais recursos do que eu já dedicaram muita atenção a esse assunto. Portanto, ao invés de tentar reinventar a roda mais uma vez, busquei observar como outros designers e fundições tipográficas licenciam as suas fontes.

Embora as soluções variem bastante, pude identificar 3 padrões distintos:

  1. A maioria dos provedores de fontes utilizam um modelo de licenciamento refinado que requer licenças separadas para uso em impressos, na web e em aplicativos. Cada licença tem a sua métrica de uso e o seu cálculo de preços próprios.

  2. Alguns provedores de fontes oferecem uma licença única que abrange o uso em impressos, na web e em aplicativos. Essa licença vem em diferentes tamanhos, e cada tamanho é definido por valores limite medidos de acordo com cada tipo de uso.

  3. Alguns poucos provedores de fontes utilizam um esquema de preços em que o preço é formulado não em termos do volume de uso (medido pelo número de computadores, visualizações de página, ou aplicativos), e sim em termos do valor relativo das fontes (medido pelo tamanho da empresa ou rendimento do projeto).

(Existem certamente muito mais nuances nesse quadro do que as que eu pude capturar em minha pesquisa rápida.)

Entre essas 3 direções, eu acho a primeira muito complicada, e a terceira muito pouco familiar. Sendo assim, fico com a do meio.